Sai desesperada do restaurante, a moça, entendendo a situação falou que eu poderia pagar no outro dia. Passei no posto para colocar mais gasolina e fomos para o hospital. Para quem conhece/mora em SP, eu trabalho em Pinheiros, e fomos no Sírio Libanes, que fica próximo da avenida Paulista. Tive que subir toda a avenida Teodoro Sampaio, descer uma parte da Consolação até chegar lá, foi um stress só, um calor, um transito, Graças a Deus a dor deu uma trégua até que chegássemos lá.
Mas quando chegou parece que a pedra começou a “andar” novamente. Meu marido se contorcia de dor, gritava, era uma aflição e eu ali sem poder fazer nada. Deram uns 3 tipos de medicamento na veia, mas ainda assim ele estava com muita dor. Então, aplicaram morfina, e pareceu que meu marido tinha desmaiado, mas, não foi isso, ele só ficou grogue, bem grogue mesmo, como se tivesse “bebido todas”. Então comecei a falar com ele, perguntar se ele estava bem, e ele começou a falar tudo enrolado. Eu não sabia que uma pessoa ficava assim quando tomava morfina, fiquei apavorada, não agüentei e comecei a chorar, o enfermeiro me fez sinal para não me preocupar, que era assim mesmo. Mas, era muito horrível vê-lo daquele jeito, me deu uma tristeza tão grande. Ele me viu chorando e falou todo enrolado que ele estava bem, que não era para eu chorar.
Depois de um tempo ele foi voltando ao normal, ele dormiu um pouco e depois voltou a falar normalmente, fiquei aliviada. Só então, consegui ir comprar um lanche.Voltei para o trabalho, peguei meu filho, levei até a casa da minha sogra, voltei para casa, arrumei algumas coisas para o Jé e fui para o hospital de condução. Sabe que horas cheguei lá? Quase 23 horas. Cansada, peguei ônibus, trem, metro, depois ainda andei um bom pedaço até chegar lá.
Graças a Deus o nosso plano de saúde aqui da empresa é muito bom e ele pode ficar num bom hospital, foi bem atendido e na sexta a noite foi feita a cirurgia para a tirar a pedra que estava no “caminho” entre o rim e a bexiga.
Na sexta fui trabalhar e depois fui para o hospital, a cirurgia começou as 21:30 e ele só foi chegar no quarto a meia noite. Até se ajeitar, comer, fazer tudo que precisava, fomos dormir mais de 1 da manhã. Mas, durante a noite sempre alguém entra no quarto, acho que a enfermeira entrou umas 2 vezes para ver o soro e quando foi 6:30 já estavam acordando ele para tirar a sonda, imagina, a gente não dormiu nada. Passei o fim de semana acabada, sem pique para nada e sem pique para pensar em coisas saudáveis. Abusei, diante de tudo isso me achei no direito de comer um monte de besteiras, um horror.
Ainda assim, consegui emagrecer, uma alegria, uma vitória. Pensei que tinha ido tudo por água abaixo, principalmente por causa do brigadeiro. Ah, como adoro isso, se eu for numa festa e não tiver bolo eu nem me incomodo se tiver brigadeiro e beijinho ... rssss
Agora, Graças a Deus já está tudo bem, inclusive ele até já está trabalhando. E eu continuo na batalha, nem que seja só um pouquinho o que importa é que a balança só me mostra valores menores, e isso já é muito bom. Não importa o quanto vou emagrecer, o que importa e ir emagrecendo, melhorando ...
Apesar de todo esse stress essa semana teve uma coisa muito boa pra mim, consegui dirigir sob uma situação muito grande de stress, dirigi por lugares muito movimentados. Eu já sei dirigir a um bom tempo, mas, quem sempre acaba dirigindo é o meu marido. Então, fiquei com medo, achei que estava “enferrujada”, mas, Graças a Deus deu tudo certo. Consegui dirigir e não aconteceu nada demais. Ufa!
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